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A Operação Overclean, liderada pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), revelou um esquema que desviou cerca de R$ 1,4 bilhão dos cofres públicos. O grupo criminoso utilizava emendas parlamentares e convênios para financiar fraudes em licitações, contratos superfaturados e lavagem de dinheiro.
Entre os investigados estão políticos, empresários e servidores públicos, com atuação em diversos estados brasileiros. À frente da organização estavam Alex Rezende Parente, responsável pela execução das fraudes, e Fábio Rezende Parente, que movimentava os recursos por meio de empresas de fachada. José Marcos de Moura, o “Rei do Lixo”, negociava contratos fraudulentos com agentes políticos.
Empresas como Allpha Pavimentações e Larclean Saúde Ambiental eram usadas para garantir contratos manipulados. As licitações eliminavam a concorrência legítima, assegurando contratos superfaturados ou fictícios. Em muitos casos, os serviços sequer eram realizados, ou quando feitos, apresentavam qualidade inferior.
O dinheiro desviado era lavado por meio de empresas de fachada, contas de “laranjas” e transferências eletrônicas. Parte dos valores era convertida em espécie e usada para adquirir bens de luxo como imóveis, veículos e aeronaves, que agora estão bloqueados judicialmente.
A operação revelou a fragilidade nos controles de emendas parlamentares e recursos públicos, destacando que valores destinados a serviços essenciais foram desviados para enriquecer criminosos. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 162,3 milhões em bens e contas dos investigados, enquanto as investigações continuam para rastrear o destino dos valores e responsabilizar os envolvidos.
Com informações do Metrópoles
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