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Quase dois anos após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o Exército Brasileiro ainda não revelou quem foi o responsável por ordenar o uso de blindados para proteger acampamentos de bolsonaristas no Quartel-General de Brasília. A medida impediu ações das forças policiais e atrasou as prisões dos envolvidos.
A Controladoria Geral da União (CGU) determinou que o Exército divulgasse essa informação, mas a Força Militar se recusou sob a justificativa de que a operação visava garantir a integridade física das pessoas no local. Os documentos sobre a operação foram enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e permanecem sob sigilo.
Na noite dos ataques, os blindados foram usados para bloquear o acesso das forças policiais ao entorno do QG. O Exército alegou que a retirada dos manifestantes foi planejada para o dia seguinte, mas as detenções não incluíram parentes de oficiais.
Em resposta à CGU, o Exército apresentou, em dezembro de 2024, um relatório sumário que reiterava que todos os procedimentos seguiram a lei, mas sem identificar o responsável pela ordem. O caso foi arquivado sem conclusões claras, alegando que a CGU não pode instaurar sindicâncias contra militares.
Com informações do Estado de S. Paulo
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