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Em 2024, os preços dos combustíveis e do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras registraram queda expressiva após o fim da política de paridade de importação (PPI), contrastando com os preços elevados das refinarias privatizadas, como Acelen (Bahia) e Atem ( Amazonas).
Segundo o Dieese, o diesel na Petrobras teve redução de 21,6%, encerrando o ano a R$ 3,5490 por litro, enquanto na Acelen e na Atem as quedas foram de 13,1% e 14,3%, respectivamente. No gás de cozinha, a Petrobras impediu o preço do botijão de 13 quilos em 16,9%, para R$ 34,9490, enquanto na Acelen houve aumento de 2,6%.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, elogiou o governo Lula por "abrasileirar" os preços dos combustíveis e frear a volatilidade do mercado, mas lamentou que as refinarias privatizadas continuem aplicando preços elevados. “O fim do PPI representou um grande avanço, mas ainda há desafios com as privatizações realizadas no passado”, afirmou.
Cloviomar Cararine, economista do Dieese, destacou que a atuação da Petrobras foi fundamental para o controle da inflação em 2024, mas alertou que a privatização da BR Distribuidora limita o alcance do estatal ao consumidor final.
A política de preços praticada pela Petrobras reflete o compromisso do governo Lula em garantir combustíveis acessíveis e apoiar o desenvolvimento econômico do país. No entanto, a disparidade entre as refinarias públicas e privatizadas reforça a importância de rever as políticas herdadas de gestões anteriores.
Com informações do Brasil247
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