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Na última sexta-feira (27), o pastor Mário Oliveira, presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular e conhecido apoiador de Jair Bolsonaro, foi denunciado por uma jovem que relatou abusos ocorridos desde quando era menor de idade. A denúncia foi registrada na Delegacia Especializada de Crimes contra a Mulher.
Como consequência, foi emitida uma medida protetiva que impede o pastor de se aproximar da vítima, familiares e testemunhas. A delegada responsável encaminhou o caso ao Ministério Público, que aprofundará as investigações. Fotos e documentos apresentados pela vítima reforçam as alegações contra o pastor.
O caso trouxe à tona outros relatos de condutas impróprias dentro da denominação religiosa. O pastor Leonardo Alvim, ex-líder da mesma igreja, revelou denúncias adicionais, incluindo abuso sexual e ameaças, envolvendo líderes em estados como Minas Gerais, Acre e Sergipe. Ele também relatou represálias, como a colocação de um cachorro morto em frente à sua casa, registrada por câmeras de segurança e denunciada à polícia.
As denúncias geraram mobilização entre autoridades e membros da igreja. O Ministério Público de Minas Gerais informou que acompanha o caso e tomará medidas conforme o avanço das investigações.
Leonardo Alvim destacou a importância de transparência e apoio da comunidade para garantir justiça às vítimas e evitar novos casos. No entanto, até o momento, a liderança nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Com informações do DCM
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