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Nesta quinta-feira, ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 37 palestinos na Faixa de Gaza, incluindo 11 pessoas em um acampamento destinado a famílias desalojadas, segundo informações de fontes médicas locais. Entre as vítimas estavam mulheres e crianças no distrito de Al-Mawasi, classificado como zona humanitária no início da guerra entre Israel e o grupo Hamas, que administra Gaza.
Mortes de líderes e civis
O diretor-geral da polícia de Gaza, Mahmoud Salah, e seu assessor, Hussam Shahwan, foram mortos durante os bombardeios, conforme informou o Ministério do Interior de Gaza. Israel afirmou que Shahwan era chefe das forças de segurança do Hamas no sul do território e justificou o ataque com base em informações de inteligência.
Escalada no número de vítimas
Além do ataque em Al-Mawasi, outros bombardeios atingiram alvos em Khan Younis, Jabalia, Shati (Praia) e Maghazi, resultando em mais 26 mortes. Autoridades de saúde de Gaza relatam que mais de 45.500 palestinos já foram mortos desde o início do conflito, que começou em outubro de 2023 após um ataque transfronteiriço do Hamas ao sul de Israel, deixando 1.200 mortos e 251 reféns.
Resposta israelense e acusações mútuas
Israel afirmou ter como alvos militantes do Hamas, operando em áreas urbanas e usando civis como escudos, uma acusação que o Hamas nega. O Exército declarou seguir a lei internacional e tomar medidas para minimizar danos civis, mas as mortes continuam a aumentar.
Deslocamento e devastação
A guerra deixou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza deslocados, com boa parte do território destruída. Enquanto isso, a Jihad Islâmica, aliada do Hamas, lançou foguetes contra o sul de Israel, que foram interceptados pelo sistema de defesa israelense.
Com informações do Brasil 247
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