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O ano de 2025 começa com altas expectativas sobre o desenrolar das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado entre o final de 2022 e o início de 2023. A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve apresentar a denúncia ainda no começo do ano, colocando o ex-presidente no centro de um julgamento histórico.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu abrir mão do recesso de janeiro para dar celeridade ao caso, sinalizando a gravidade da situação. Paralelamente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito, também optou por não tirar férias, reforçando a urgência em concluir os procedimentos legais.
O relatório da Polícia Federal (PF), que indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas, será analisado ao longo de janeiro. A PGR avaliará se as provas reunidas justificam a denúncia formal contra o ex-presidente e os outros acusados. A previsão é que, caso a denúncia seja aceita pelo STF, o julgamento de Bolsonaro ocorra ainda em 2025, potencialmente levando à sua prisão.
Bolsonaro é acusado de integrar organização criminosa, tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito e de conspirar para um golpe de Estado. Caso condenado, ele pode enfrentar até 28 anos de prisão. O caso ganhou ainda mais atenção após a prisão preventiva do general Braga Netto, ocorrida em dezembro de 2024, sob alegações de obstrução de justiça relacionadas ao acesso a informações sigilosas da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Os próximos passos dependem da decisão da PGR em apresentar a denúncia ao STF e, posteriormente, do tribunal em aceitá-la. Isso colocará Bolsonaro e outros indiciados como réus em um julgamento que marcará a história política do Brasil.
Com informações da Fórum
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