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A oposição bolsonarista ao governo Lula enfrentou um ano de derrotas significativas no Congresso, revelando sua incapacidade de articular apoio para avançar com pautas estratégicas. Mesmo com mobilizações nas redes sociais, projetos conservadores e polêmicos ficaram estagnados, demonstrando a fragilidade do grupo em consolidar influência no Legislativo.
Entre as propostas que não prosperaram estão o Projeto de Lei da Anistia, que buscava perdoar envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, e o PL do Aborto, que equipararia interrupções da gestação acima de 22 semanas ao crime de homicídio. Ambas as iniciativas foram barradas por repercussão negativa e falta de apoio político.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), tornou-se palco de embates ideológicos. Propostas como a limitação de decisões monocráticas do STF e endurecimento contra ocupações de terras foram amplamente debatidas, mas não avançaram além do colegiado, servindo mais como ferramentas de mobilização da base bolsonarista do que como medidas legislativas viáveis.
A dependência do Centrão evidenciou as limitações da oposição. Sem apoio desse grupo estratégico, o bolsonarismo viu suas prioridades sucumbirem diante de uma articulação política ineficaz. Iniciativas como a PEC que proibia porte e posse de drogas e o pacote “anti-STF” também ficaram pelo caminho, reforçando a falta de coordenação tática do grupo.
Enquanto a base bolsonarista utilizou o Legislativo como vitrine para pautas conservadoras, o governo Lula consolidou avanços com apoio do Centrão e partidos aliados, demonstrando maior habilidade política. A oposição bolsonarista, por outro lado, encerra o ano sem conquistas relevantes e cada vez mais isolada no Congresso.
Com informações do Metrópoles
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