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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 apresenta "bastante concretude". Segundo ele, o relatório final aponta que os envolvidos avançaram além dos atos preparatórios, chegando a colocar o plano em prática.
Mendes destacou que a prisão preventiva do general Walter Braga Netto, acusado de liderar a trama golpista, é respaldada por provas substanciais. "Ninguém decidiria pela prisão de um general de quatro estrelas, com toda sua representatividade, sem uma base sólida. Esses fatos recentes justificaram a prisão", declarou. Braga Netto é acusado de tentar interferir nas investigações e teria se envolvido em articulações diretas para desestabilizar o governo eleito.
O relatório da PF, com mais de 800 páginas, traz evidências de atos concretos, incluindo documentos originados de impressoras do Palácio do Planalto e comunicações que detalham o plano. Entre as ações planejadas pelos golpistas, estariam o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. "Não eram exercícios literários ou poéticos. Eram pessoas com recursos, veículos e monitorando alvos específicos", destacou Mendes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) agora analisa as informações para decidir sobre as denúncias, o que dará início à fase de defesa e julgamento. O ministro classificou a situação como de extrema gravidade e apontou a consistência das investigações. "A cada passo, surgem elementos que mostram o caráter sério e amplo do esquema golpista", concluiu.
Com informações do Metrópoles
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