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Na última quinta-feira (26), o secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou como “especialmente alarmantes” os recentes ataques israelenses contra a capital do Iêmen, Sana’a. Os bombardeios atingiram o aeroporto, portos e instalações elétricas, deixando seis mortos e ameaçando gravemente as operações humanitárias em um dos países mais vulneráveis do mundo árabe.
Em sua declaração, Guterres destacou que os ataques representam uma violação da legalidade internacional e das leis humanitárias, alertando para o risco de escalada das tensões na região. Ele apelou ao respeito pela proteção dos civis e das infraestruturas civis, condenando a violência que atinge milhões de iemenitas dependentes de ajuda humanitária.
Israel, conhecido por sua prática recorrente de ataques a alvos civis e instalações humanitárias, realizou o bombardeio enquanto o aeroporto de Sana’a recebia uma delegação da Organização Mundial da Saúde (OMS), liderada por Tedros Ghebreyesus. Embora Tedros tenha saído ileso, um membro de sua equipe ficou ferido no ataque.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou as ações como parte de um esforço para neutralizar os Houthis, grupo iemenita que ele chamou de “braço terrorista do Irã”. Netanyahu prometeu continuar os ataques até que a “tarefa esteja concluída”, demonstrando desprezo pelas advertências internacionais e pelas leis humanitárias.
Com informações do Brasil247
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