27/12/2024 20:17

Ataque israelense deixa hospital em chamas e agrava crise humanitária em Gaza

410 visitas - Fonte: PlantãoBrasil

O Exército de Israel intensificou suas operações na Faixa de Gaza ao invadir o Hospital Kamal Adwan nesta sexta-feira (27), incendiando amplas áreas da instalação médica localizada em Beit Lahiya. Segundo o Ministério da Saúde palestino, a comunicação com a equipe do hospital foi perdida durante o ataque, que forçou a evacuação de 350 pessoas, incluindo 75 pacientes, seus acompanhantes e profissionais de saúde.

Relatos indicam que o hospital sofreu graves danos, com departamentos essenciais, como o cirúrgico e o laboratório, completamente destruídos. O vice-ministro da Saúde palestino, Youssef Abu El-Rish, afirmou que os soldados israelenses transferiram pacientes para o hospital Indonesian, que já estava desativado devido a bombardeios anteriores. Imagens divulgadas pela mídia Palestina mostram fumaça saindo da região, enquanto as comunidades locais enfrentam destruição sistemática em áreas como Jabalia e Beit Hanoun.

O Exército israelense declarou que a operação visava combater atividades do Hamas na região, acusando o grupo de utilizar o hospital como base militar. No entanto, organizações humanitárias criticam essas ações, destacando o impacto devastador sobre civis e infraestruturas essenciais para a sobrevivência da população.

A ocupação e os bombardeios de Israel em hospitais e zonas densamente povoadas aumentam a preocupação de que a ofensiva esteja criando uma zona tampão na região norte de Gaza. Apesar das negações do governo israelense, a escala e intensidade das ações geram especulações sobre estratégias de anexação territorial disfarçadas de operações militares.

A devastação contínua em Gaza evidencia o alto custo humano da escalada militar, com relatos de mortes de civis, incluindo 25 pessoas em um único bombardeio nesta sexta-feira. A crise humanitária no território exige atenção imediata da comunidade internacional para evitar um agravamento ainda maior do sofrimento da população Palestina.

Com informações da Reuters

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