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Uma força-tarefa federal brasileira resgatou 163 trabalhadores chineses em condições análogas à escravidão durante a construção de uma fábrica da BYD em Camaçari, Bahia. A empreiteira responsável, Jinjiang Group, foi notificada, e a BYD rompeu o contrato com a construtora.
A operação revelou jornadas de até 70 horas semanais, restrições de liberdade, alojamentos superlotados com condições insalubres e salários parcialmente retidos. Os auditores também identificaram acidentes de trabalho graves, incluindo amputações, reforçando as denúncias de exploração.
A BYD anunciou que os trabalhadores resgatados foram transferidos para hotéis e iniciou uma revisão nas condições de trabalho de todas as terceirizadas. A empresa reafirmou seu compromisso com a legislação brasileira. Enquanto isso, o Ministério Público do Trabalho prepara ação judicial para regularizar a situação e assegurar os direitos dos operários.
Na China, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, afirmou que o governo acompanha o caso e destacou a importância de garantir os direitos dos trabalhadores. Por outro lado, a Jinjiang Group refutou as acusações, alegando diferenças culturais e erros de tradução.
O projeto da fábrica da BYD, estratégico para a criação de 10 mil empregos diretos e com operações previstas para 2025, agora enfrenta incertezas, enquanto autoridades avaliam os desdobramentos legais e sociais do caso.
Com informações do DCM
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