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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, fechou o ano de 2024 com alta acumulada de 4,71%, a menor dos últimos quatro anos, segundo o IBGE. Esse índice é levemente inferior ao registrado em 2023, de 4,72%, e significativamente abaixo dos 5,90% em 2022 e dos expressivos 10,42% em 2021.
Em dezembro de 2024, o IPCA-15 (prévia da inflação oficial) apresentou alta de 0,34%, menor taxa mensal em três meses, refletindo desaceleração em comparação aos 0,62% de novembro e aos 0,54% de outubro. O grupo Alimentação e Bebidas teve maior impacto mensal e anual no índice, com alta de 1,47% em dezembro e 8,00% no ano, impulsionado por itens como óleo de soja, alcatra e contrafilé.
Já no grupo Habitação, o destaque foi a queda de 5,72% na energia elétrica residencial, devido à volta da bandeira tarifária verde em dezembro. Outros grupos apresentaram movimentos mistos: Transportes registrou aumento de 0,46%, influenciado por passagens aéreas (+4,43%), enquanto combustíveis tiveram variação de apenas 0,09%. Em Despesas Pessoais, o cigarro teve alta expressiva de 12,78%, refletindo o aumento do IPI.
Entre as regiões, Salvador liderou a alta mensal em dezembro, com avanço de 0,66%, devido ao aumento da gasolina e das passagens aéreas. Por outro lado, Brasília registrou a única queda (-0,04%), puxada pela redução nos preços da energia elétrica e da gasolina.
No acumulado do ano, Belo Horizonte teve a maior variação regional, com alta de 6,20%, seguida por Belém (4,98%) e Goiânia (4,87%). Esses dados refletem o comportamento desigual da inflação em diferentes partes do país.
A desaceleração no índice anual é atribuída a fatores como a queda no preço da energia elétrica e os menores impactos em combustíveis. Contudo, o aumento dos alimentos e serviços, como refeições fora de casa, manteve o consumo pressionado, afetando as famílias de menor renda.
Com informações do DCM
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