27/12/2024 11:45

Israel bombardeia aeroporto em Sanaa e expõe chefe da OMS a risco de morte

905 visitas - Fonte: Plantão Brasil

O governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, continua a provocar indignação internacional com ações militares desproporcionais. Nesta quinta-feira (26), caças israelenses bombardearam o aeroporto de Sanaa, capital do Iêmen, no momento em que o secretário-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, estava prestes a embarcar em um voo de volta para Genebra.

O ataque resultou em duas mortes e diversos feridos, incluindo um tripulante do voo da OMS. Um dos mortos foi atingido a poucos metros de Adhanom, evidenciando o alto risco a que esteve exposto o líder da OMS. As explosões danificaram a torre de controle, a sala de embarque e a pista de pousos, obrigando as delegações da OMS e da ONU a permanecer no país por mais alguns dias.

Adhanom, que ganhou notoriedade durante a pandemia de covid-19, confirmou o ocorrido e lamentou o ataque, relatando a destruição causada pelos mísseis. “Pelo menos duas pessoas foram mortas. A torre de controle e a pista foram severamente danificadas, dificultando a evacuação”, afirmou o chefe da OMS.

Perfis especializados em cobrir ações militares israelenses apontaram que Telavive estava ciente da presença de Adhanom no local, mas ainda assim ordenou o bombardeio. Apesar da gravidade, o governo israelense limitou-se a justificar o ataque como parte de operações contra "alvos dos rebeldes Houthis", sem mencionar o incidente que quase custou a vida do mais alto representante da OMS.

A comunidade internacional recebeu com preocupação mais este episódio, que expõe não apenas a escalada do conflito no Iêmen, mas também o desrespeito aos direitos humanitários básicos. A presença de autoridades internacionais em áreas de conflito deveria ser um fator dissuasivo, mas o ataque revela a ausência de limites para a agressão israelense.

A situação reforça a urgência de uma resposta global que impeça novos atos de violência e garanta a proteção de civis e missões internacionais em zonas de guerra.

Com informações da Fórum

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