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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta semana manter as prisões preventivas dos generais Walter Braga Netto e Mario Fernandes, figuras centrais em investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão segue parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu a necessidade de mantê-los detidos para proteger a ordem pública e assegurar o andamento das apurações.
Braga Netto, ex-ministro da Defesa e homem de confiança de Jair Bolsonaro, é acusado de tentar interferir nas investigações sobre o plano golpista, além de buscar acesso indevido às delações premiadas de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. Já Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência, está sob suspeita de participação em um plano macabro para assassinar líderes como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio ministro Moraes.
Em sua decisão sobre Fernandes, Moraes afirmou que os argumentos apresentados pela defesa não trazem novos elementos que justifiquem sua soltura. No caso de Braga Netto, a defesa já esperava a manutenção da prisão e aguarda o julgamento colegiado do recurso. Ambos permanecem detidos em meio à crescente pressão para responsabilizar os envolvidos nos atos de desestabilização da democracia brasileira.
As prisões refletem o avanço das investigações sobre as conexões do núcleo bolsonarista com ações que ameaçaram a estabilidade do país. A permanência desses militares sob custódia é vista como crucial para evitar novos ataques ao Estado Democrático de Direito, demonstrando que a Justiça brasileira não tolerará nenhuma tentativa de subversão.
O STF reforça seu papel de guardião da democracia ao adotar medidas firmes contra aqueles que tentaram, direta ou indiretamente, desestabilizar as instituições do país. A manutenção das prisões simboliza o compromisso em impedir que o Brasil volte a flertar com autoritarismos.
Com informações da CNN
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