160 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A farmacêutica brasileira EMS obteve aprovação da Anvisa para produzir dois medicamentos à base de liraglutida: Olire, para tratamento de obesidade, e Lirux, voltado ao controle do diabetes tipo 2. Os novos produtos competirão com marcas como Saxenda e Victoza, da Novo Nordisk, e representam uma grande conquista para o mercado nacional.
Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração da EMS, destacou que a fabricação será integralmente realizada no Brasil, desde a matéria-prima até o produto final. A iniciativa reforça a posição de liderança da EMS no mercado farmacêutico e se tornou viável após a queda da patente do peptídeo neste ano. “Vamos fabricar desde a matéria-prima até o produto acabado, reforçando nossa posição de liderança com produtos de alta qualidade e impacto”, afirmou.
A EMS já investiu mais de R$ 150 milhões no desenvolvimento e produção da liraglutida em sua fábrica de Hortolândia (SP) e prevê dobrar a fabricação para 40 milhões de unidades até março de 2025. Esse é o primeiro registro mundial de um polipeptídeo sintético, possibilitando o desenvolvimento de outros produtos com a mesma tecnologia.
A liraglutida, análoga ao hormônio GLP-1, atua no controle do apetite e aumento da saciedade, auxiliando na gestão do diabetes e na perda de peso. Por ser resistente à enzima DPP4, seu efeito é prolongado no organismo, mas o uso deve ser sempre acompanhado de orientação médica para garantir segurança e eficácia.
Embora o medicamento seja promissor, seu uso isolado não é suficiente. É essencial associá-lo a uma alimentação balanceada, exercícios físicos e hábitos saudáveis. A interrupção sem acompanhamento adequado pode levar ao reganho de peso, alertam especialistas.
Com informações do DCM
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