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A atual cúpula do Exército identificou o coronel da reserva Flávio Botelho como figura-chave na disseminação de desinformação em prol da militância bolsonarista. Apontado como braço direito do general Braga Netto, Botelho teria atuado para difamar generais que se recusaram a participar do plano golpista que visava subverter a democracia brasileira.
Segundo oficiais do Quartel-General do Exército, Botelho era um dos informantes do influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo Filho, neto do último ditador militar, João Batista Figueiredo. Paulo, conhecido por suas posições extremistas, usava informações privilegiadas para atacar membros do Alto Comando do Exército que não compactuavam com as investidas golpistas.
Flávio Botelho negou as acusações, classificando-as como “levianas”. Apesar disso, sua ligação com Braga Netto, já indiciado no inquérito da Polícia Federal, levanta suspeitas. O plano investigado incluía até mesmo o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
A trama golpista também envolveu figuras como Jair Bolsonaro, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Oliveira, que figuram entre os 40 indiciados pela PF. O caso agora está sob análise da Procuradoria-Geral da República, que decidirá se oferece denúncia ao Supremo Tribunal Federal.
Com informações da Folha de S.Paulo
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