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A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta segunda-feira (23), o início do processo de caducidade dos contratos com as empresas de transporte coletivo Transwolff e UpBus, investigadas por suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A medida ocorre após denúncias e apurações sobre irregularidades no sistema de transporte público da capital paulista.
As empresas, que estão sob intervenção municipal desde abril devido à Operação Fim da Linha, têm 15 dias para apresentar suas defesas. Segundo a Prefeitura, a decisão não prejudicará a população, e os serviços de transporte continuarão funcionando normalmente, assim como o pagamento de funcionários e fornecedores.
A Operação Fim da Linha, conduzida pelas autoridades, investiga esquemas de lavagem de dinheiro supostamente relacionados ao crime organizado, além de falhas financeiras e operacionais das empresas. Entre os problemas apontados estão a precariedade da infraestrutura e a má conservação dos veículos, que exigem melhorias imediatas.
A decisão pela rescisão dos contratos foi tomada durante uma reunião da gestão municipal nesta segunda-feira. Apesar disso, os próximos passos para uma eventual nova licitação ainda dependem da análise das manifestações das empresas investigadas.
Outro agravante envolve o presidente afastado da UpBus, Ubiratan Antonio da Cunha, que foi preso na última sexta-feira (20) por descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça, agravando ainda mais a situação da empresa.
A Prefeitura reafirmou seu compromisso com a transparência e a integridade no sistema de transporte público, garantindo que tomará todas as medidas necessárias para evitar impactos ao serviço essencial da cidade.
Com informações do DCM
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