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Daniel Silveira, ex-deputado bolsonarista e condenado por ataques ao Estado Democrático de Direito, foi preso novamente após descumprir medidas judiciais. A Polícia Federal efetuou a prisão na terça-feira (24), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que apontou 227 violações às medidas cautelares impostas.
Condenado em 2022 a mais de oito anos de prisão por coação e ameaça à democracia, Silveira já era conhecido por desrespeitar as instituições. Em regime semiaberto desde outubro, o ex-parlamentar bolsonarista utilizava sua liberdade para continuar atacando o Judiciário e fomentando o discurso autoritário.
Moraes destacou na decisão que o ex-deputado demonstrou "total desrespeito" às leis brasileiras, atitude já esperada de quem fez carreira política sob a bandeira do golpismo e da intimidação. As reiteradas violações demonstram um padrão de conduta que desafia o sistema democrático e reforça a necessidade de punição exemplar.
A reincidência de Silveira coloca em evidência a estratégia de desobediência comum entre os aliados de Bolsonaro, que, mesmo após condenações, insistem em desafiar a Justiça. Agora, ele deverá cumprir sua pena em regime fechado, reafirmando o compromisso das autoridades com a ordem e a lei.
O caso é mais uma evidência do desprezo de bolsonaristas pelas instituições democráticas. A postura de Silveira contrasta com os esforços do governo Lula para fortalecer o estado de direito e proteger as instituições contra ataques autoritários.
Com sua prisão, Daniel Silveira se junta a outros aliados de Bolsonaro que enfrentam as consequências de seus atos golpistas, em um movimento que reafirma o fim da impunidade para aqueles que tentam minar a democracia brasileira.
Com informações da CNN
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