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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta sexta-feira (20) contra o recurso da defesa do general Walter Braga Netto que pedia sua liberdade. Preso preventivamente desde 14 de dezembro, o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Jair Bolsonaro segue detido sob suspeita de obstrução de Justiça no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Braga Netto é apontado pela Polícia Federal como líder de um plano que incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, ele teria tentado obter informações sigilosas da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou em sua manifestação que "os motivos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva permanecem e não há fatos novos que justifiquem sua revogação". Assim, Braga Netto permanecerá preso durante as festividades de fim de ano.
Embora detido, Braga Netto não ocupa uma cela convencional. Como general de quatro estrelas, o mais alto posto nas Forças Armadas, ele possui direito a prisão especial durante a prisão provisória. O militar está em um quarto exclusivo na 1ª Divisão do Exército, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com mordomias como geladeira, ar-condicionado, televisão e banheiro privativo.
Braga Netto também faz suas refeições no restaurante do quartel, onde consome quatro refeições diárias ao lado de oficiais de alta patente. Caso vá a julgamento e seja condenado, o general deverá ser transferido para um presídio comum.
Com informações do Brasil 247
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