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A equipe de transição do presidente eleito Donald Trump estaria articulando a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) logo no primeiro dia de sua administração, caso ele assuma o cargo em 20 de janeiro de 2025. Especialistas alertam que essa decisão, relatada pelo Financial Times, poderia gerar graves impactos globais, enfraquecendo a resposta a pandemias e crises sanitárias.
Lawrence Gostin, especialista em saúde global, considera o plano "catastrófico", ressaltando que os EUA contribuem com 16% do orçamento da OMS e lideram várias iniciativas de saúde global. “Se os EUA saírem, haverá um vácuo que ninguém poderá preencher, deixando a saúde mundial em risco”, afirmou.
Trump já havia iniciado esse processo em 2020, durante a pandemia de Covid-19, sob a justificativa de que a OMS estaria alinhada à China. A decisão foi revertida pelo atual presidente Joe Biden, que reintegrou o país à organização no início de sua gestão.
Enquanto a equipe de Trump debate entre deixar a OMS por simbolismo ou tentar reformas internas, especialistas alertam que a retirada cederia maior influência à China. Ashish Jha, ex-coordenador da resposta à Covid da Casa Branca, destacou que “não estar envolvido compromete a segurança global e impede os EUA de ter informações cruciais em futuras crises”.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou a importância da parceria com os EUA. “Nenhum país estará seguro até que o mundo esteja seguro”, declarou. A OMS ainda não comentou oficialmente o caso.
Com informações do Financial Times
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