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A Câmara dos Deputados desembolsou R$ 212 milhões em cotas parlamentares em 2024, verba destinada a custear atividades legislativas. Contudo, casos de uso abusivo geraram escândalos e investigações por parte da Polícia Federal, destacando gastos questionáveis, como reembolsos de viagens a destinos turísticos e refeições luxuosas.
Um dos episódios mais polêmicos envolve a deputada Carla Zambelli (PL-SP), que utilizou R$ 3,8 mil da cota parlamentar para financiar passagens aéreas até Bonito (MS), um famoso ponto turístico. Durante a estadia, foi vista em trilhas recreativas com o marido, enquanto alegava participação em um “evento político-partidário” que não teve registro público. Já o deputado Giovani Cherini (PL-RS) pediu reembolso de um almoço no Uruguai com cordeiro na brasa e vinho, gasto que a legislação veda, mas que foi autorizado pela Câmara.
Além desses, a PF investiga desvios em grande escala, envolvendo nomes como Gustavo Gayer (PL-GO), Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O esquema envolve empresários e agentes públicos que teriam desviado recursos destinados a atividades parlamentares, reforçando dúvidas sobre a transparência no uso dessas verbas.
Com gastos de R$ 81,8 milhões apenas na divulgação de atividades parlamentares, o maior volume registrado neste ano, e irregularidades que já somaram R$ 1 milhão bloqueados, o debate sobre a fiscalização rigorosa da cota parlamentar se torna urgente para evitar novos abusos.
Com informações do Estadão
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