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Fraudes em contratos do Exército podem ultrapassar R$ 236 milhões, segundo investigações conduzidas pelo Ministério Público Militar. O Comando do Exército já cancelou três contratos e suspendeu outros acordos firmados com empresas suspeitas de manipulação em licitações para a compra de equipamentos militares, como barracas, capacetes e coldres.
Os contratos anulados, que totalizam R$ 3 milhões, envolvem as empresas Camaqua Comércio de Confecções e Serviços e Duas Rainhas Comércio de Artigos Militares, ambas sob suspeita de usar atestados de capacidade técnica fraudulentos. Essas empresas, já beneficiadas com R$ 18,2 milhões em licitações, estariam ligadas a um grupo empresarial controlado por Artur Washeck, que admitiu ter fundado e posteriormente vendido a gestão dessas firmas. O Exército descobriu que os documentos apresentados eram assinados por entidades possivelmente relacionadas ao mesmo grupo, configurando indícios de fraude.
Uma das empresas investigadas, a MR Confecções, foi banida de um edital de R$ 218 milhões após o Tribunal de Contas da União (TCU) confirmar que seu atestado de capacidade técnica havia sido emitido por outra firma do mesmo grupo. O ministro Vital do Rêgo, relator do caso, classificou o ocorrido como “autodeclaração de capacidade técnica”, reforçando a suspeita de irregularidades.
As empresas investigadas participaram de 157 licitações, muitas vezes competindo entre si, levantando questionamentos sobre a legitimidade dos processos. Atualmente, cinco inquéritos apuram o esquema, enquanto o Exército intensifica medidas para banir empresas envolvidas de futuros contratos.
Com informações do Metrópoles
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