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A empresa israelense NSO Group, responsável pelo spyware Pegasus, enfrenta acusações de espionagem nos Estados Unidos, onde já foi incluída na lista negra pelo governo Biden. No Brasil, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) tentou, durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), viabilizar a compra do programa, utilizado para monitorar opositores, jornalistas e ativistas.
A decisão judicial nos EUA, resultado de um processo movido pelo WhatsApp, pertencente à Meta, considerou que o NSO violou a Lei de Fraude e Abuso de Computadores ao hackear mais de 1.400 dispositivos. Investigação internacional revelou que jornalistas, defensores de direitos humanos e políticos foram alvos do software espião.
No Brasil, Carlos Bolsonaro promoveu o Pegasus como ferramenta de espionagem estatal. A aquisição foi discutida no governo Bolsonaro, incluindo o ex-ministro Sergio Moro, que via no software um recurso estratégico para operações na fronteira. Porém, membros da cúpula militar, como o general Santos Cruz, se opuseram ao uso do spyware, alegando riscos éticos e estratégicos. Essa resistência teria sido uma das razões para a exoneração do general, articulada por Carlos.
As negociações para a compra do Pegasus também dividiram o Ministério Público e a força-tarefa da Lava Jato, que consideraram adquirir tecnologias similares para investigações. Contudo, preocupações sobre abusos e violações de direitos humanos barraram a implementação. Após a posse de Augusto Aras como procurador-geral da República, exigências de auditoria e controle judicial inviabilizaram o uso do software no Brasil.
A NSO e seus aliados enfrentam críticas globais, enquanto investigações apontam como o Pegasus foi promovido no Brasil, revelando as intenções da extrema-direita de ampliar um aparato de vigilância contra adversários.
Com informações do UOL
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