183 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Cinco policiais, um advogado e dois empresários, delatados pelo empresário Vinicius Gritzbach, movimentaram R$ 72 milhões de forma ilegal entre 2018 e 2022, segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O grupo, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi alvo da "Operação Tacitus". Dos oito envolvidos, sete foram presos, enquanto um permanece foragido.
Entre os detidos estão o delegado Fábio Baena, os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Marcelo Ruggieri e Marcelo Marques, além do advogado Ahmed Hassan Saleh e os empresários Ademir Pereira e Robinson Granger de Moura. O policial civil Rogério Felício, conhecido como "Rogerinho Punisher", é considerado foragido.
O esquema criminoso envolvia venda de proteção a criminosos, manipulação de investigações e lavagem de dinheiro através de empresas-fantasmas e negócios imobiliários. As investigações revelaram que os bens adquiridos pelos policiais eram incompatíveis com seus rendimentos, apontando o uso de propinas e dinheiro do tráfico para investimentos aparentes no mercado formal.
Gritzbach, que delatou o grupo antes de ser executado em novembro, foi peça-chave na revelação do esquema. O empresário havia denunciado o pagamento de R$ 40 milhões em propinas aos policiais para evitar ser responsabilizado por homicídios ligados ao PCC. Ele foi assassinado em frente ao Aeroporto de Guarulhos por homens armados com fuzis, em um crime que também vitimou um motorista de aplicativo.
Autoridades investigam o possível envolvimento de policiais no assassinato de Gritzbach. Um áudio divulgado indica que membros do PCC teriam oferecido R$ 3 milhões a agentes para executá-lo. A PF e o MP-SP seguem apurando o caso e os desdobramentos envolvendo o esquema milionário.
Assista ao vídeo aqui:
Com informações do G1
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