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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos próximos dias para discutir sua permanência no governo. A conversa, descrita como amigável, pode marcar o início de uma transição estratégica na pasta, conforme divulgado pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Múcio teria sinalizado que considera sua missão cumprida, após aceitar o cargo como um gesto de lealdade ao presidente Lula e para servir de ponte com as Forças Armadas. A rotina intensa e o desgaste natural do posto são apontados como fatores para sua possível saída, de acordo com fontes próximas.
Caso a mudança se concretize, o governo enfrentará o desafio de substituir um ministro amplamente respeitado pelas Forças Armadas, em um contexto delicado de investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. A prisão do general Braga Netto, uma figura de alta patente militar, trouxe ainda mais tensão ao cenário.
Entre os nomes cotados para assumir a pasta está o vice-presidente Geraldo Alckmin, atualmente no comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Alckmin é visto como uma figura de confiança de Lula, com a autoridade e serenidade necessárias para liderar a Defesa em tempos tão sensíveis.
A troca na Defesa pode ser parte de uma reforma ministerial mais ampla. Especula-se que Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado, seja cogitado para assumir a pasta ocupada por Alckmin, fortalecendo o governo em diversas frentes estratégicas.
As mudanças, caso confirmadas, refletem um esforço do governo para consolidar sua base política e garantir estabilidade no relacionamento com as Forças Armadas.
Com informações do Brasil 247
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