255 visitas - Fonte: Plantão Brasil
Enquanto o mercado financeiro promove um ataque especulativo que elevou o dólar a R$ 6,20 nesta terça-feira (17), a Folha de S.Paulo intensifica uma narrativa alinhada aos interesses da Faria Lima e do bolsonarismo. Em dois editoriais publicados nesta quarta-feira (18), o jornal atribui ao presidente Lula a culpa pela escalada cambial e promove desinformação sobre sua saúde, em um movimento que combina terrorismo econômico e político.
A família Frias, controladora do jornal, ecoa o discurso dos agentes financeiros ao classificar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24 como um "pacote frustrante de contenção de gastos". Ignorando os impactos reais do ajuste fiscal em áreas sociais, a publicação insiste em cortes na saúde e educação como soluções para acalmar o mercado. A retórica foi complementada com acusações infundadas sobre a suposta fragilidade do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
Além das críticas econômicas, a Folha distorce informações sobre a saúde de Lula, conectando o recente procedimento cirúrgico do presidente a um cenário alarmista. Contrariando os esclarecimentos médicos do Dr. Roberto Kalil Filho, que garantiu a plena recuperação do presidente, o jornal sugeriu que a saúde do líder petista será um fator desestabilizador nas eleições de 2026. A comparação com Joe Biden, que não tentará reeleição nos EUA, reforça o viés especulativo.
O médico do presidente repudiou as mentiras, destacando que o hematoma de Lula foi completamente tratado sem sequelas. Kalil ainda garantiu que a condição física de Lula é exemplar e que ele está apto a enfrentar qualquer desafio, incluindo uma campanha presidencial. "Se depender da saúde do presidente, ele está preparado para qualquer coisa", declarou o médico em resposta às insinuações da mídia.
A tentativa de associar Lula a uma suposta incapacidade física revela o alinhamento da Folha com a estratégia bolsonarista de desinformação. Ao forjar paralelos entre o petista e líderes debilitados, o jornal reforça uma narrativa que visa desacreditar o governo e favorecer os interesses da direita. Enquanto isso, o presidente segue com agenda ativa e respostas firmes contra especulações maliciosas.
O episódio evidencia como setores da imprensa continuam instrumentalizados para sustentar o discurso do mercado e deslegitimar adversários políticos. A desinformação sobre a saúde de Lula e o impacto do ajuste fiscal demonstram um esforço coordenado para minar sua liderança.
Com informações da Fórum
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