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O ex-assessor especial da Presidência, Filipe Martins, foi condenado pela Justiça Federal em Brasília por praticar gesto racista durante sessão no Senado em 2021. O juiz David Wilson de Abreu Pardo, da 12ª Vara Federal Criminal, considerou que Martins realizou voluntariamente um gesto associado ao supremacismo branco, configurando discriminação racial.
Durante a sessão em que acompanhava o ex-ministro Ernesto Araújo, Martins juntou os dedos indicador e polegar da mão direita, formando as letras “WP” (White Power), enquanto olhava sua própria imagem projetada em uma tela. O ato gerou indignação entre parlamentares e levou à denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
O magistrado afirmou que a ação não foi acidental, destacando a intencionalidade do gesto e a magnitude do fato, uma vez que a imagem foi veiculada publicamente. “O formato revela a realização voluntária de gesto com significado discriminatório, afirmando a supremacia das pessoas da raça branca”, declarou o juiz na sentença.
Martins foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, em regime inicial aberto. A pena foi convertida em prestação de 850 horas de serviços comunitários, pagamento de R$ 1 mil por 14 meses a uma instituição social, multa de R$ 8,2 mil e indenização de R$ 30 mil por danos morais.
A defesa do ex-assessor negou a acusação, alegando que não houve conotação racista e que a perícia não comprovou a intencionalidade do ato. Apesar disso, as evidências apresentadas levaram o juiz a rejeitar os argumentos e aplicar a condenação. Filipe Martins ainda pode recorrer da decisão.
Com informações do G1
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