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O coronel da reserva Flávio Botelho Peregrino, conhecido como o "Cid de Braga Netto", entrou no foco das investigações da Polícia Federal (PF) no último sábado (14). Apesar de não ser formalmente investigado, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra ele no mesmo dia em que o general Walter Braga Netto foi preso, trazendo à tona seu papel nos bastidores da trama golpista.
A PF encontrou documentos comprometedores na posse de Peregrino durante uma busca na sede do PL, em fevereiro. Entre os materiais, havia perguntas e respostas sobre a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e manuscritos intitulados “Operação 142”, que sugeriam estratégias para um golpe, como a anulação das eleições, a prorrogação de mandatos e a substituição do TSE.
Peregrino, figura de confiança de Braga Netto, atuou ao lado do general nos últimos anos, acompanhando-o na Casa Civil, no Ministério da Defesa e, posteriormente, no PL. Mais recentemente, ele também auxiliou Augusto Heleno em depoimentos na CPI do 8 de Janeiro, demonstrando sua influência nos bastidores da cúpula militar aliada ao bolsonarismo.
Apesar das evidências, o coronel nega qualquer envolvimento direto com um plano golpista. Segundo interlocutores, os materiais encontrados seriam apenas compilações de informações divulgadas pela imprensa, usadas para fortalecer a defesa de Braga Netto no inquérito.
A PF, no entanto, segue investigando as conexões entre Peregrino, militares envolvidos e o núcleo financeiro que teria bancado o golpe. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que Peregrino não mantenha contato com outros investigados, medida que reforça a gravidade das descobertas e a iminência de novos desdobramentos.
Com informações do DCM
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