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Após a prisão do general Walter Braga Netto em uma operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro e seus filhos mantiveram silêncio sobre o caso. Nem o ex-presidente, nem Flávio, Eduardo ou Carlos Bolsonaro se manifestaram publicamente, apesar da gravidade das acusações contra o ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice na chapa bolsonarista em 2022.
Entre os parlamentares do PL, apenas 20 manifestaram apoio ao general, evidenciando uma polarização dentro do partido. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, evitou comentar o assunto, diferentemente de ocasiões anteriores em que aliados de Bolsonaro eram alvo de investigações. A narrativa predominante entre os apoiadores do ex-presidente é de que a PF estaria promovendo uma perseguição política.
Na Câmara, deputados como Bia Kicis (DF) e Gustavo Gayer (GO) questionaram a operação. Kicis afirmou que a verdadeira ameaça seria contra a liberdade da população, enquanto Gayer classificou a prisão como resultado de "fofoca", deslegitimando as acusações. Outros parlamentares, como Coronel Meira (PE), reiteraram que não há provas irrefutáveis contra o general.
No Senado, o apoio a Braga Netto foi ainda mais discreto. O senador Jorge Seif (SC) sugeriu que o governo estaria tentando desviar o foco da saúde do presidente Lula, enquanto Marcos Rogério (RO) defendeu a inocência do general, afirmando que ele não oferecia riscos às investigações.
A prisão de Braga Netto ocorre no contexto das investigações sobre uma tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder após a derrota em 2022. O silêncio do clã Bolsonaro contrasta com a reação acalorada de parte da bancada bolsonarista, que tenta minimizar as acusações e reforçar o discurso de perseguição contra a direita.
Com informações do jornal O Globo
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