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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal (PF) a acessar os dados armazenados na nuvem do general Braga Netto e de seu assessor Flávio Peregrino. A medida faz parte de uma operação que cumpriu mandados de busca, apreensão e resultou na prisão preventiva de Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa. A investigação aponta indícios de interferência em depoimentos ligados a planos golpistas.
Braga Netto é suspeito de monitorar depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Além disso, mensagens trocadas entre ele e o general Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, foram apagadas em agosto de 2023, dias antes de uma operação que investigava o suposto desvio de joias presidenciais. A PF busca recuperar essas mensagens para aprofundar as investigações.
A decisão de Moraes permitiu o acesso a celulares, computadores e conteúdos eletrônicos armazenados em nuvens. A análise desses materiais busca elucidar a suposta tentativa de obstrução de justiça e os vínculos com atos golpistas. A PF considera o conteúdo essencial para avançar no caso.
A defesa de Braga Netto negou as acusações, classificando-as como infundadas. Em nota, ele afirmou que "nunca se tratou de golpe" e alegou agir sempre com "correção ética e moral" na busca de soluções constitucionais. No entanto, a operação integra um inquérito mais amplo sobre possíveis desvios de bens públicos e articulações antidemocráticas.
As investigações continuam, e os dados recuperados poderão revelar novas informações sobre as práticas ilegais atribuídas aos envolvidos.
Com informações do jornal O Globo
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