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O general Walter Braga Netto, preso pela Polícia Federal neste sábado (14), está entre os indiciados no relatório final do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil. Segundo informações, ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro devem ser denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em janeiro de 2025, junto com outros 35 investigados.
A denúncia, caso apresentada pelo procurador-geral Paulo Gonet, será encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). A Primeira Turma do STF analisará a viabilidade da ação criminal. Se aceita, o julgamento poderá ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025, garantindo que o caso seja concluído antes das eleições presidenciais de 2026.
Braga Netto foi apontado pela Polícia Federal como integrante de dois dos seis núcleos da suposta organização criminosa que articulou o plano golpista. Depoimentos, como o do tenente-coronel Mauro Cid, revelaram que reuniões para discutir o golpe ocorreram na residência de Braga Netto. Além disso, ele teria desempenhado um papel central no planejamento estratégico da trama.
O general, que foi ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro derrotada em 2022, também é acusado de envolvimento direto em ações para obstruir as investigações e minar a transição democrática. A defesa de Braga Netto nega as acusações e afirma estar pronta para contestar as medidas legais.
Essa nova etapa das investigações reforça a responsabilização de membros do alto escalão do governo Bolsonaro pela tentativa de subverter a democracia. A prisão de Braga Netto marca um avanço significativo no esforço para esclarecer os fatos e garantir que os envolvidos sejam julgados dentro do Estado de Direito.
Com informações do jornal O Globo
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