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A Polícia Federal (PF) revelou detalhes do plano golpista "Operação 142", que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente. O documento, encontrado em fevereiro deste ano na sede do Partido Liberal (PL), estava sob posse do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general Walter Braga Netto, preso neste sábado (14). A frase "Lula não sobe a rampa" sintetiza o objetivo do plano, que incluía estratégias como a anulação das eleições e o uso de tropas militares para apoiar a trama.
Braga Netto, que ocupou cargos de destaque no governo Jair Bolsonaro (PL) como ministro da Defesa e da Casa Civil, foi preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). As investigações apontam seu envolvimento direto na tentativa de golpe e na obstrução de investigações relacionadas. Até o momento, a defesa do general não se pronunciou.
Além da prisão de Braga Netto, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão e aplicou medidas cautelares contra outros envolvidos. As ações visam prevenir a destruição de provas e impedir a continuidade de atos ilícitos. O coronel Flávio Peregrino, cuja proximidade com Braga Netto reforça as suspeitas, é considerado peça-chave na elaboração e armazenamento do plano.
O documento "Operação 142" expõe o planejamento detalhado da tentativa de golpe, incluindo o uso de militares para garantir apoio ao movimento. A prisão de Braga Netto intensifica as investigações sobre o papel de outros aliados de Bolsonaro na conspiração para desestabilizar o regime democrático brasileiro.
Com informações da Folha de S.Paulo
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