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Na manhã deste sábado (14), a Polícia Federal prendeu o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa derrotada nas eleições de 2022. A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu buscas e apreensões em endereços relacionados ao militar, que está detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro.
Braga Netto é investigado por obstrução da justiça no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. A Polícia Federal informou que a prisão preventiva e as demais medidas cautelares visam evitar a reiteração de ações ilícitas, além de garantir a produção de provas sem interferências.
A operação também cumpriu dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa da prisão contra outros investigados. Segundo a Polícia Federal, as ações miram indivíduos envolvidos na tentativa de ocultar ou adulterar provas relacionadas aos eventos golpistas que marcaram o período eleitoral de 2022 e o início do governo Lula.
Braga Netto, uma figura de alta confiança de Bolsonaro, vinha sendo apontado como peça-chave no plano golpista. Depoimentos recentes, como o do tenente-coronel Mauro Cid, reforçaram a ligação de Braga Netto com ações voltadas à desestabilização da ordem democrática. Esses relatos e as evidências reunidas intensificaram a pressão para sua prisão preventiva.
A detenção do general ocorre em um momento crítico para aliados de Bolsonaro, com vários nomes sendo implicados por envolvimento em tentativas de minar a democracia. A ação representa um avanço significativo nas investigações sobre os atos golpistas e sinaliza que as instituições estão agindo com firmeza para responsabilizar os envolvidos.
A imagem mais linda do dia!
— Lula Marques (@LulaMarques) December 14, 2024
Um golpistas sendo conduzido pela PF para prisão.
Natalzinho atrás das grades. pic.twitter.com/bMzeL182ZS