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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou duramente nesta quinta-feira (12) a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista à CartaCapital, Mendes classificou a ideia como "inaceitável" e afirmou que a medida contrária os princípios democráticos.
“Mancharam a imagem do Brasil no exterior e agora, diante do insucesso, sugere-se uma anistia. Isso não faz qualquer sentido”, declarou o magistrado, referindo-se aos ataques antidemocráticos e à tentativa frustrada de golpe contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro também mencionou as graves acusações de que os golpistas planejavam o assassinato de figuras centrais do Estado, como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Para Gilmar Mendes, esses fatos exigem investigação aprofundada e punição rigorosa. “Essas medidas serão certamente investigadas pela Procuradoria-Geral da República, que deverá apresentar as devidas denúncias. O tribunal prosseguirá no julgamento desses casos”, afirmou.
Os atos de janeiro resultaram em diversas investigações, incluindo o indiciamento de Jair Bolsonaro e de 36 aliados, entre eles ex-ministros e ex-comandantes das Forças Armadas. As acusações incluem tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Com informações da CartaCapital
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