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O ex-presidente Michel Temer (MDB) voltou a comentar os desdobramentos da investigação da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado em 2022, que resultou no indiciamento de Jair Bolsonaro e outros 36 envolvidos. Em entrevista à revista Veja, Temer afirmou que a PF já reuniu “indícios fortíssimos” sobre a tentativa golpista, mas destacou a necessidade de aprofundamento nas investigações antes de qualquer condenação.
Inicialmente, Temer havia minimizado a possibilidade de um golpe, alegando que o cenário brasileiro não favorecia tal ação e que as Forças Armadas, em sua maioria, não apoiavam a ruptura institucional. No entanto, agora, o ex-presidente reconheceu que “talvez uns e outros das Forças Armadas pretendessem [o golpe], mas o conjunto delas não quis o golpe”, reforçando sua crença na estabilidade democrática do Brasil.
Sobre as invasões às sedes dos Três Poderes, ocorridas em 8 de janeiro, Temer classificou os atos como uma tentativa frustrada de golpe. “Foi uma agressão aos Três Poderes, mas não prosperou”, declarou. Para ele, o ataque representou uma aspiração golpista, mas sem adesão suficiente para se concretizar.
O relatório final da PF detalhou que o plano incluía o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, além da tomada do poder por meio de ações violentas. Entre os indiciados estão Bolsonaro, os generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin.
Temer ponderou que Bolsonaro nega envolvimento no plano, mas afirmou que cabe às investigações esclarecerem a extensão de sua participação. "Acho que a partir daí é que se pode chegar a alguma conclusão", disse o ex-presidente, reforçando que a democracia brasileira segue sólida.
Com informações da revista Veja
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