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O general Walter Braga Netto, um dos 37 indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, negou na sexta-feira (6) qualquer envolvimento na coordenação do plano golpista ou em ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em publicação na rede social X, acompanhada de um comunicado oficial de sua defesa, Braga Netto afirmou: “O General não coordenou e não aprovou plano qualquer e nem forneceu recursos para tal”. O militar também disse desconhecer qualquer documento que mencionasse a conspiração.
As investigações da PF apontam Braga Netto como líder do grupo que teria planejado o golpe, em articulação com outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar das alegações de inocência, a inclusão do nome do general no inquérito reforça as suspeitas sobre a influência de figuras militares nos planos antidemocráticos.
A nota divulgada pela defesa sustenta que o devido processo legal prevalecerá sobre as “narrativas”. No entanto, a repercussão das acusações aumenta a pressão sobre o general, cuja proximidade com Bolsonaro tem sido frequentemente destacada por investigadores e testemunhas no caso.
O devido processo legal vai se sobrepor as narrativas. pic.twitter.com/x7FNKMkOAL
— Braga Netto (@BragaNetto_gen) December 6, 2024