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O acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, formalizado nesta sexta-feira (6), traz avanços significativos para o agronegócio brasileiro, incluindo tarifas zero para diversos produtos e cotas que ampliam a competitividade de exportações, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Após 25 anos de negociações, o pacto promete impulsionar as relações comerciais entre os blocos e fortalecer a posição do Brasil no mercado europeu.
“Este acordo é muito importante para a nossa agropecuária, prevendo mais liberdade comercial. Produtos como frutas e café terão tarifa zero, enquanto carnes, açúcar e etanol contarão com cotas vantajosas”, destacou Fávaro. Ele acrescentou que o acordo deve ser implementado nos próximos meses, abrindo novas oportunidades econômicas para o setor.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou o pacto, que cria uma nova cota de 180 mil toneladas anuais de carne de frango com tarifa zero, além de uma cota de 25 mil toneladas de carne suína com tarifa reduzida. As cotas serão implementadas gradualmente ao longo de seis anos, ampliando o acesso a um dos mercados mais exigentes do mundo.
Segundo a ABPA, o Brasil, maior exportador global de carne de frango e quarto em carne suína, terá condições mais favoráveis do que as atuais para atender à demanda europeia. Ricardo Santin, presidente da entidade, afirmou que o acordo reforça a relação entre exportadores do Mercosul e consumidores europeus.
Além das cotas, o Brasil também continuará a ocupar as cotas existentes, consolidando sua posição de destaque no comércio internacional de produtos agropecuários. O pacto reflete a capacidade do governo Lula de equilibrar interesses nacionais e promover a sustentabilidade no setor agroindustrial.
Com informações da Reuters
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