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O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta-feira (6) o julgamento de um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que visa afastar o ministro Alexandre de Moraes do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado. Até o momento, o placar está em 4 a 0 para negar o pedido, mantendo Moraes no caso.
A defesa de Bolsonaro alega que o ministro estaria impedido de participar das investigações por ser "parte ou diretamente interessado", citando o plano golpista que incluía a execução de Moraes, além do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. No entanto, o relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou as alegações, afirmando que o pedido carece de fundamentação jurídica.
Barroso argumentou que os crimes investigados são de natureza grave, atentando contra "toda a coletividade e o Estado Democrático de Direito". Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Flávio Dino e Gilmar Mendes. Moraes declarou-se impedido de votar no julgamento do recurso.
A tentativa da defesa de Bolsonaro de afastar Moraes é amplamente vista como mais uma estratégia para deslegitimar as investigações, que têm revelado a participação de figuras de alta patente e aliados do ex-presidente em um esquema golpista. A manutenção de Moraes no inquérito reforça o compromisso do STF em conduzir o caso com rigor e autonomia.
As investigações, que incluem a suspeita de planejamento de assassinatos e de subversão à democracia, seguem avançando, enquanto o STF continua a desempenhar um papel fundamental na defesa das instituições democráticas contra ações antidemocráticas.
Com informações do g1
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