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O soldado Luan Felipe Alves Pereira, preso por jogar um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo, foi identificado como bolsonarista convicto, segundo informações divulgadas nas redes sociais. O caso, registrado em vídeo, gerou ampla repercussão e levantou debates sobre a conduta policial e a radicalização ideológica entre agentes de segurança pública.
Luan Pereira, que fazia parte da Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), foi afastado após a divulgação das imagens e posteriormente preso por ordem do Tribunal de Justiça Militar. O ato ocorreu durante uma abordagem policial na região de Cidade Ademar e foi amplamente repudiado por organizações de direitos humanos, pela população e até por autoridades públicas.
A revelação sobre a ideologia política do policial levanta novos questionamentos sobre como visões extremistas podem influenciar a atuação de agentes públicos. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado de Jair Bolsonaro, enfrenta uma crise crescente em sua gestão da segurança pública, com diversos casos de violência policial vindo à tona.
Nos últimos meses, o aumento da letalidade policial no estado tem gerado críticas à gestão de Tarcísio, que recentemente recuou de sua posição contrária ao uso de câmeras corporais em policiais. Ainda assim, o caso de Luan Pereira expõe a necessidade urgente de revisão estrutural na formação e supervisão das forças de segurança.
Organizações da sociedade civil têm pressionado o governo paulista a adotar medidas mais rígidas para combater abusos policiais, enquanto críticos do bolsonarismo apontam que discursos autoritários e de exaltação da violência podem estar contribuindo para casos como o de Luan Pereira.
Com informações do DCM
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