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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, criticou duramente o mercado financeiro nesta quinta-feira (5), ao afirmar que a rejeição elevada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se trata de imparcialidade, mas sim de um ato deliberado contra o Brasil. A declaração foi dada durante a inauguração da nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS).
Simone Tebet apontou a contradição entre o pessimismo do mercado e os resultados positivos da economia brasileira. Apesar do Produto Interno Bruto (PIB) registrar crescimento robusto de 0,9% no terceiro trimestre de 2024 e 4,0% na comparação anual, uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que a rejeição ao governo entre gestores, economistas e analistas saltou de 64% em março para 90% em dezembro.
A ministra defendeu que os números refletem uma economia em recuperação sólida, com um acumulado de 3,3% de crescimento do PIB nos primeiros nove meses do ano. “Se isso não é motivo para comemorar, então a rejeição ao governo não tem base econômica, mas ideológica. É um ataque ao país e à sua estabilidade”, declarou Tebet, que destacou a importância de reconhecer o esforço do governo em promover avanços estruturais.
A pesquisa ainda revela um distanciamento entre o mercado e a realidade da população, reforçando a postura de setores financeiros que se mostram resistentes a medidas que priorizam o social. Simone Tebet enfatizou que a gestão Lula segue comprometida com o equilíbrio entre crescimento econômico e redução das desigualdades.
O cenário expõe o desafio político do governo em reverter a narrativa negativa do mercado, mesmo diante de um desempenho econômico superior ao esperado. Tebet garantiu que o governo seguirá no caminho de fomentar o desenvolvimento sustentável e ampliar os investimentos sociais.
Com informações do Brasil 247
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