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Após 25 anos de negociações, o aguardado acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) pode ser anunciado entre esta quinta (5) e sexta-feira (6), durante a cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu. A presença confirmada da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, aumenta as expectativas de que um entendimento histórico esteja próximo.
O pacto prevê abertura de mercados e aliança estratégica entre os blocos, sendo descrito como “histórico” por negociadores. Apesar do otimismo, o texto final ainda não atende plenamente às expectativas dos exportadores do Mercosul, mas representa um marco geopolítico.
Avanços e revisões no acordo O Mercosul chegou a um consenso interno, com apoio do presidente Lula (PT) e do argentino Javier Milei. Desde o entendimento preliminar em 2019, o acordo passou por ajustes estratégicos. Lula excluiu a abertura de áreas sociais como o SUS e protegeu a indústria nacional, revertendo concessões feitas durante o governo Bolsonaro.
Mesmo com a assinatura, o pacto ainda precisa da aprovação do Conselho da Europa e do Parlamento Europeu. Lula enfrentará desafios para superar resistências de países como França e Polônia, conhecidos por seu protecionismo.
Impacto econômico e geopolítico O acordo prevê a abertura parcial do mercado europeu para produtos agrícolas do Mercosul, como carnes e etanol, com cotas limitadas. Além do impacto comercial, o tratado assume relevância geopolítica em um momento de tensões globais, como o avanço de agendas protecionistas lideradas por figuras como Donald Trump.
Com informações do DCM
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