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A Polícia Militar de São Paulo afastou 13 agentes envolvidos no caso do homem arremessado de uma ponte no bairro Cidade Ademar, zona sul da capital paulista. O episódio ocorreu na madrugada de segunda-feira (2/12) e foi registrado em vídeo, gerando ampla repercussão e indignação pública.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a conduta dos policiais será investigada em um inquérito policial-militar. Em vídeo, o secretário Guilherme Derrite anunciou o afastamento dos envolvidos e reforçou que "não há respaldo nos procedimentos operacionais da Polícia Militar para ações desse tipo". Os agentes cumprirão expediente administrativo na Corregedoria da PM até a conclusão das investigações.
O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o caso será investigado e rigorosamente punido. Já o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, classificou as imagens como "estarrecedoras e absolutamente inadmissíveis", destacando que episódios como esse comprometem a busca por uma segurança pública alinhada à lei.
Além do caso da ponte, há investigações sobre um disparo de arma de fogo em um baile funk na mesma madrugada, no mesmo bairro. A conexão entre os dois episódios ainda está sendo apurada.
A SSP também informou que o comando da Polícia Militar realizou diligências no local para tentar localizar a vítima e levantar provas, como imagens de câmeras de segurança. No entanto, até o momento, não há informações conclusivas sobre a vítima do arremesso.
Com os desdobramentos do caso, autoridades e especialistas reforçam a importância de uma investigação célere e transparente, que possa responsabilizar todos os envolvidos e prevenir novos abusos.
Com informações do Metrópoles
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