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O Brasil encerrou 2023 com os menores níveis de pobreza e extrema pobreza desde o início da série histórica da Síntese de Indicadores Sociais, realizada pelo IBGE desde 2012. Apesar disso, 58,9 milhões de pessoas ainda vivem em situação de pobreza e 9,5 milhões em extrema pobreza. O avanço reflete o impacto de políticas sociais e melhora do mercado de trabalho.
A proporção de pessoas na extrema pobreza caiu para 4,4%, contra 5,9% em 2022. Já a pobreza alcançou 27,4% da população, reduzindo 8,7 milhões de pessoas em comparação ao ano anterior. Segundo o IBGE, os programas sociais, como o Bolsa Família, foram determinantes para essa redução, especialmente com o aumento dos valores médios em 2023.
O Nordeste continua sendo a região mais afetada, com 47,2% da população em situação de pobreza, enquanto o Sul apresenta os menores índices, com 14,8%. Grupos como mulheres, negros e jovens ainda são os mais vulneráveis, evidenciando a persistência de desigualdades estruturais.
Benefícios sociais tiveram papel essencial entre os mais pobres. No grupo com rendimentos mais baixos, os programas de transferência de renda representaram 57,1% da renda familiar, enquanto o trabalho respondeu por 34,6%. Sem esses programas, a pobreza seria 32,4% e a extrema pobreza 11,2%.
A desigualdade também mostrou sinais de estagnação, com o índice de Gini em 0,518, o melhor patamar da série histórica, embora ainda elevado. A continuidade das políticas sociais será fundamental para manter a trajetória de redução das desigualdades no país.
Com informações do Brasil 247
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