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Aliados do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, afirmam que ele não tem motivos para temer uma eventual delação premiada do general Mário Fernandes, indiciado pela Polícia Federal (PF) por participação em um plano golpista que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o relatório final da PF destaca ambos como figuras-chave na conspiração.
De acordo com a CNN, familiares de Mário Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, estariam incentivando-o a firmar um acordo de delação premiada. A investigação aponta que Fernandes teria elaborado o documento conhecido como “Punhal Verde Amarelo”, que continha planos para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório também indica que o plano foi debatido na residência de Braga Netto, sugerindo um vínculo direto entre os dois generais.
Embora a defesa de Braga Netto sustente que Fernandes não tinha vínculo de subordinação direta com ele, as investigações mostram que ambos mantiveram proximidade ao longo do mandato de Bolsonaro. A delação de Fernandes, caso confirmada, pode trazer revelações comprometedoras e aprofundar as responsabilidades de Braga Netto no esquema.
Com informações da CNN
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