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O advogado brasileiro Marlos Alberto de Paula Balcaçar foi preso em flagrante em 7 de setembro, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na Guiné-Bissau, junto com outros quatro suspeitos — dois mexicanos, um colombiano e um equatoriano. No jato em que viajavam, a polícia encontrou 2,6 toneladas de cocaína. O julgamento do grupo está marcado para 2 de dezembro.
Imagens divulgadas pela polícia local mostram o interior da aeronave com os assentos cobertos por pacotes de drogas envoltos em plástico. Todo o carregamento foi incinerado duas semanas após a apreensão. Os detidos são acusados de tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e pouso ilegal.
Marlos Balcaçar, que vive no México há alguns anos, ganhou notoriedade em 2009, quando denunciou uma tentativa de suborno enquanto ocupava o cargo de gerente de Receitas e Tributos em Coxim, Mato Grosso do Sul. Agora, ele enfrenta acusações graves ao lado dos outros latino-americanos.
A prisão fez parte da operação “Landing”, um esforço conjunto envolvendo autoridades de Portugal, Colômbia, Estados Unidos e o Centro de Análises e Operações Marítimas – Narcóticos (Maoc-N). A Interpol e o escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC) também colaboraram na investigação.
Especialistas afirmam que a Guiné-Bissau, localizada no oeste da África, tem se consolidado como ponto estratégico para o tráfico internacional, devido à sua localização e fragilidade no controle fronteiriço.
Com informações do DCM
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