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O ex-ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, acusou o governo de Benjamin Netanyahu de cometer crimes de guerra e promover limpeza étnica na Faixa de Gaza. Em entrevista ao canal privado DemocratTV, Yaalon criticou duramente as operações militares em andamento, afirmando que elas visam “ocupar, anexar e limpar etnicamente” áreas do território palestino.
“Olhe para a faixa norte. Não há mais Beit Lahia, não há mais Beit Hanoun. O exército intervém em Jabalia e, na prática, está limpando o território dos árabes”, declarou o ex-ministro, que renunciou ao cargo por divergências com Netanyahu. Suas declarações foram repercutidas pelo jornal norte-americano The New York Times, que classificou a crítica como “uma rara manifestação de oposição de um membro do establishment de segurança em tempos de guerra”.
Desde outubro de 2023, a intensificação das operações israelenses no norte de Gaza resultou na morte de mais de 44 mil palestinos e no deslocamento de 1,9 milhão de pessoas. As áreas citadas por Yaalon estão entre as mais devastadas pelos ataques, que incluem bombardeios e incursões terrestres.
A denúncia de Yaalon reforça críticas de organizações internacionais que acusam Israel de violar o direito humanitário ao atingir indiscriminadamente civis e desalojar comunidades inteiras. A situação na Faixa de Gaza segue alarmante, com números crescentes de vítimas e deslocados.
Com informações da Opera Mundi
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