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O governo brasileiro, sob a liderança do chanceler Mauro Vieira, decidiu não responder às recentes ameaças feitas por Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, contra os países do Brics. Trump afirmou que imporia tarifas de 100% sobre produtos oriundos do bloco, caso seus membros tentassem substituir o dólar no comércio internacional.
De acordo com fontes do Itamaraty, o governo Lula classificou as declarações como "provocações típicas" de campanha eleitoral. A expectativa é que, ao assumir a presidência em 20 de janeiro, Trump adote um discurso mais diplomático e respeite as relações bilaterais e multilaterais.
O Brasil tem mantido sua postura de buscar cooperação e diálogo no cenário internacional, especialmente com a presidência rotativa do Brics em 2025, quando o país planeja avançar em alternativas ao uso do dólar nas transações entre membros do bloco.
Até o momento, o Planalto opta por evitar qualquer escalada de tensão com os Estados Unidos, confiando que a retórica agressiva será substituída por pragmatismo após a posse de Trump.
Com informações da CNN
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