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O governo sírio informou que, nas últimas 24 horas, pelo menos 320 militantes foram eliminados e 63 peças de equipamento, incluindo veículos blindados e lançadores de foguetes, foram destruídas em operações das Forças Armadas do país e da Força Aeroespacial da Rússia. O anúncio foi feito pelo gabinete presidencial da Síria, liderado por Bashar al-Assad, em meio à intensificação do conflito no norte do país.
As ações ocorreram após o início de uma ofensiva relâmpago de grupos jihadistas ligados ao Tahrir al-Sham, em Aleppo. Desde 27 de novembro, os militantes têm lançado ataques em regiões estratégicas, utilizando Idlib como base. Em resposta, o Exército sírio, com apoio aéreo russo, intensificou ataques contra posições terroristas em Idlib, Aleppo e outras áreas próximas.
Durante um encontro com o chanceler iraniano Abbas Araghchi, Assad destacou a importância do apoio de aliados como Irã e Rússia na luta contra o terrorismo. "O povo sírio permanece determinado a erradicar o terrorismo em todas as suas formas, mesmo diante de ataques apoiados por interesses estrangeiros", afirmou o presidente.
A ofensiva jihadista coincide com o cessar-fogo entre Israel e Hezbollah no Líbano, mas especialistas apontam que os ataques recentes podem estar relacionados a ações do Exército sírio contra líderes terroristas em Idlib. O Irã também denunciou a movimentação como parte de uma conspiração dos EUA e de Israel para desestabilizar a região.
Segundo analistas, manter a Síria em constante instabilidade serve aos interesses de seus inimigos, dificultando a normalização de relações com vizinhos e limitando a influência de aliados como Irã e Rússia no Oriente Médio.
Com informações da Sputnik
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