892 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
As investigações da Polícia Federal revelaram que, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Ciência e Tecnologia utilizou dinheiro público para financiar viagens do engenheiro Carlos Rocha, indiciado no inquérito sobre o plano golpista. Rocha foi contratado para alegar suposta falta de segurança nas urnas eletrônicas e participou de encontros com o então ministro Marcos Pontes (PL-SP), atual senador.
Segundo o levantamento, R$ 7,7 mil foram gastos em duas viagens de urgência realizadas em julho de 2021. O engenheiro, contratado pelo Partido Liberal (PL) por R$ 1 milhão, produziu um relatório sem provas sobre fraudes nas urnas eletrônicas no segundo turno das eleições de 2022.
A PF indiciou Carlos Rocha, Marcos Pontes, Jair Bolsonaro e outras 34 pessoas por envolvimento na trama golpista, que incluía ações extremas, como o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que analisará se apresenta denúncia ao STF, onde os envolvidos poderão ser julgados. A investigação expõe mais um capítulo do uso irregular de recursos públicos e do envolvimento de figuras-chave do bolsonarismo em atos que ameaçam a democracia.
Com informações do g1
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.