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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se neste sábado (30) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada. O encontro ocorre em um momento de tensão, marcado pelas recentes revelações sobre um plano golpista que visava impedir sua posse por meio de assassinatos, além de mudanças propostas pelo governo nas regras de aposentadoria dos militares.
A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas por envolvimento na trama golpista, incluindo 25 militares da ativa ou da reserva. A gravidade das acusações levou Lula a reforçar o diálogo com a cúpula militar, buscando estabilidade institucional e reafirmando o compromisso com a democracia.
Simultaneamente, o governo apresentou um projeto que altera benefícios e regras de aposentadoria dos militares. A proposta, parte do pacote de ajustes fiscais liderado por Fernando Haddad, prevê economia de R$ 2 bilhões por ano e ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional.
Entre as mudanças estão o fim da chamada "morte ficta", que permitia a transferência de pensões a dependentes de militares expulsos; a implementação de idade mínima para a reserva remunerada, chegando a 55 anos em 2030; e o aumento da contribuição ao Fundo de Saúde, fixada em 3,5% do salário até 2026.
As medidas fazem parte de um esforço do governo para equilibrar as contas públicas e promover reformas estruturais em áreas sensíveis, ao mesmo tempo, em que enfrenta o desafio de lidar com as tensões políticas decorrentes das investigações sobre o golpe.
Com informações do Brasil247
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